domingo, 11 de julho de 2010

você não sabe de nada

É que tudo ficou escuro de repente e você queria meu abraço, mas já era tarde. É, era bem tarde mesmo. Tudo já tinha acabado e era madrugada. E as madrugadas não são mais claras, você sabe tanto quanto eu.
Agora você anda por aí sem saber para onde vai e eu choro por você todas as noites. Porque você perdeu o seu brilho e o perdeu por nada.
Você me queria tão tarde e eu não pude ir. Não precisa morrer por isso. Não precisa me odiar.
Só me chama quando estiver quente, quando você estiver pronta que eu vou.
E se voce conseguir, eu deixo. Eu realmente te deixo entrar.

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