sábado, 17 de julho de 2010

aprendendo, aprendendo

Não foi nenhum livro que eu li. Não foi nenhum filme que eu vi. Foi o que me foi dado a viver e o caminho, o único, o que encontrei para respirar. Foi a minha ignorância. Minha não pretensão, o meu não julgamento e uma lente de amor a distorcer (ou revelar?) a poesia. Antes de ser dúvida, já era texto, já era lido, já era. Arte por ser expressão legítima do que o coração gritava. E assim, inteira, absolvida pela ignorância, cometi a simplicidade de dizer o que sentia. Fiz, sem saber que a sinceridade era um atrevimento. E acho que vai ser sempre assim.

Pedro, Pedro, Pedro

Muitas bebidas e uma noite a toa, uma noite sem fim. Tentando lembrar de voce, do que voce me deu. Ah, eu nem sei mais de nada. Eu quero ficar, ficar aqui nessa noite para sempre. Sem nenhum sentido. Com essas doses sem final. O que voce tem para dizer? E a minha cabeça nao ajuda agora.
Eu queria que todas as pessoas do mundo estivessem aqui para compartilhar essa agonia e essa felicidade.
Eu sou feliz.
Eu tenho uma violao, eu tenho paz. Eu tenho voce, Pedro!