sexta-feira, 16 de julho de 2010

utopia inerte dentro de mim

" deixa eu te dizer antes que o ônibuis parta que você cresceu em mim de um jeito completamente inuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver nascer uma plantinha qualquer, pequena, rala, talvez uma avenca, uma samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento, essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado "

stef, stef, stef

Eu lembro de cada detalhe. Lembro de todas as nossas horas perdidas por nada, só por estar juntas. Eu lembro de você o tempo inteiro. E você me faz uma falta muito dolorida. Muito dolorida mesmo, dói no corpo inteiro. E dói com força.
Quando eu me deito, antes de dormir, eu lembro de você. Lembro de como o escuro era menos assustador, de como o quarto era menos entediante, de como a cama estava sempre bagunçada, de como a casa era cheia de risos e abraços, de como o Fred latia, de como você me cuidava, de como eu te mimava, de como nós éramos amigas.
Quando eu acordo, todas as manhãs, eu lembro de você. Lembro de como era lindo o sorriso, de como era quente o corpo no frio da manhã, de como era gostoso o café e a mesa, de como a música entrava, de como nós brindávamos, de como era doce a vida, de como você me sorria, de como eu olhava você.
Estou feliz por te ter de volta, sem ofensas, sem desaforos. Com um carinho intenso, imenso. Com amor, como tem que ser.
Eu lembro o tempo inteiro, e eu lembro de cada detalhe.
E eu nunca vou deixar de amar você. Você é a minha metade e é o que me faz feliz.