domingo, 4 de julho de 2010

amor amor amor

A tardinha, quando já é quase noite, eu penso em você. E imagino o seu silêncio do meu lado. Todos os dias olho o azul que brilha lá no alto e me perco no movimento das nuvens. Gosto muito do que isso me causa. Fecho os olhos e quase sinto a sua mão.
Às vezes, só às vezes, me vem uma ânsia de choro, é uma saudade boba e estranha. Saudade do que nunca foi meu. Saudade de você que ainda vai chegar.
Tudo isso é uma dorzinha no peito, mas me deixa tão livre e cheia de felicidade.
Na verdade esses longos quilômetros não são quase nada e esses dias de espera não vão me fazer parar. É tão forte e imenso o que você plantou em mim que o mundo estreita e você fica aqui, quase dentro de mim.
E enquanto seu corpo não dança pelas horas junto do meu, eu amo você aqui no meu lugar. Enquanto não temos dias marcados, eu guardo e gravo você nos meus sonhos. Enquanto nenhuma lembrança sua é recente eu fico aumentando o desejo de ter você para mim e conto os dias para isso.

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